sexta-feira, 10 de julho de 2009

Menino ou Menina?


O sexo do bebê tem sido um assunto de intermináveis discussões: seria possível prevê-lo antes da concepção e, uma vez concebido, quais são os métodos de descoberta? Esta é uma velha polêmica, desejo de alguns pais, dispensável para outros, mas recheada de crendices e explicações científicas.
Há especialistas, como a Dra. Carolina Ynterian, bioquímica especializada em biologia molecular e responsável por um recém-lançado produto que mede os níveis de ovulação e fertilidade da mulher para que a ela possa monitorá-los, que acreditam ser possível prever o sexo do bebê antes mesmo de gerá-lo.

Combinações genéticas
O que determina o sexo do bebê é o espermatozóide. Os homens produzem espermatozóides masculinos e femininos (Y e X) respectivamente. A combinação XX determina que o bebê será uma menina e a combinação XY determina que o bebê será um menino.
Segundo a Dra. Carolina Ynterian, o espermatozóide masculino tende a andar mais depressa conseguindo alcançar o óvulo mais rapidamente. Portanto, se a mulher quiser engravidar de um menino o correto é ter relações sexuais no dia em que está ovulando. "O espermatozóide masculino apesar de mais rápido tem uma vida mais curta, portanto para chegar até o óvulo é necessário que este esteja o mais perto possível", defende Ynterian.
Já para engravidar de uma menina o correto seria ter relações sexuais algum tempo antes da ovulação, para que o espermatozóide feminino, que é mais lento, sobreviva e chegue até o óvulo - diferente do que acontecerá com o espermatozóide masculino, que morreria antes de chegar.
Ultra-som e exame de sangue
O fato é que, com o desenvolvimento e aprimoramento da medicina, estão sendo desenvolvidas técnicas que vão além do ultra-som para descobrir o sexo do bebê. "Um ultra-som morfológico é indicado entre a 20ª e a 24ª semana. quando os órgãos já estão bem definidos e é possível diagnosticar precisamente más-formações de pés, mãos, face, coluna, coração, trato urinário e diafragma", afirma Luiz Roberto Milano Silva, membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo. "É possível também, com quase 70% de acerto, determinar o sexo do bebê", diz. Mas já a partir da 8a. semana de gravidez, qualquer mulher gestante pode realizar o exame conhecido como teste de Sexagem Fetal, ou seja: a determinação pré-natal do sexo fetal por meio de análises de DNA do sangue materno.
Durante a gestação, existe uma pequena quantidade de células fetais para o sangue materno. O exame destas células revelaria as condições do feto por um processo simples, pois requer apenas um pouco da amostra do sangue materno.
O princípio do exame se baseia na identificação de partes do cromossomo Y na circulação materna. Como apenas indivíduos do sexo masculino possuem o cromossomo Y, fica fácil à pesquisa, sendo interpretada da seguinte forma: a presença do cromossomo Y no sangue materno, significa que o bebê é do sexo masculino e a ausência deste cromossomo significa que o bebê é do sexo feminino.
O fato da mãe ser gestante pela 2ª. ou mais vezes não interferem no resultado, pois o exame analisa o sexo do bebê durante a gestação. Fique bem claro que a indicação deste exame é apenas para verificar o sexo do bebê e não o estudo de alguma anomalia. O resultado do exame é liberado a partir de um semana, é rápido e seguro.

Em casa
Uma empresa americana promete desvendar em casa, com um teste de urina às dez semanas de gravidez, o sexo do bebê. A companhia chama-se IntelliGender e, segundo ela, testes confirmaram 80% de confiabilidade.
Ao combinar com os hormônios maternos presentes na urina a uma mistura de substâncias químicas, o teste - semelhante aos testes de gravidez - revelaria o sexo do bebê em apenas dez minutos. Segundo o jornal El País, até ao momento, a companhia não revelou que tipo de substâncias utiliza, uma vez que ainda está em processo para obter a patente do produto.
Em declarações à CNN, Rebecca Griffin, uma das vice-directoras da IntelliGender, sublinhou a possibilidade de os futuros pais poderem satisfazer a sua curiosidade em relação ao sexo do filho antes das 20 semanas de gestação. Mas recomenda que seja o médico a confirmar o resultado num estado mais adiantado da gravidez.


BOM, VEJAM QUE QUASE TUDO JÁ É POSSIVEL...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

A evolução do homem. Pra onde?


A história científica relata que o homem está marcando presença nesse planeta há cerca de 150 mil anos. A princípio, o pensamento inicial é lógico – “isso é muito”. Na verdade não, se considerarmos que nosso querido planeta deva existir a aproximadamente a 4,7 bilhões de anos e que as bactérias datam de mais de 1 bilhão de anos e que o domínio dos grandes répteis (dinossauros) deu-se durante a Era Mesozóica, entre 250 milhões e 65 milhões de anos atrás. Então, o que significa 150 mil anos?
Em matéria publicada no Jornal O Globo em 29 de junho de 2008 em comemoração aos 150 anos da Teoria da Evolução de Charles Darwin é feito um relato interessante sobre a questão da evolução do homem.“Afirmam os especialistas, sem nenhuma dúvida, que o homem continua a evoluir. A grande polêmica é: PARA ONDE?
Não há dúvidas que a evolução se dá a partir de mutações aleatórias e da seleção natural. As pesquisas mostram que as questões estão se evidenciando no que diz respeito à extinção do Homo sapiens ao surgimento de uma nova espécie.
A matéria no jornal ressalta um ponto super interessante, que irei reproduzi no próximo parágrafo.“Do ponto de vista anatômico e do funcionamento fisiológico, o homem atual é idêntico ao que vivia nas savanas há 50 mil anos. Mas este andava quilômetros em busca de alimentos. Comia frutos, raízes e alguma carne que conseguisse caçar. Era preciso estar atento o tempo todo para proteger a prole e não ser devorado por predadores. A expectativa de vida não chegava aos 40 anos”.
Essa sintonia entre o homem e meio ambiente mudou radicalmente. Tão rápido que não houve tempo do homem em se adaptar biologicamente a essas mudanças ambientais. Sedentarismo e alimentos calóricos, conservantes, acidulantes, fazem parte do nosso dia a dia e, mesmo assim, quem diária! Chegamos a uma expectativa de vida que ultrapassa 80 anos.Hoje, somos os mesmos indivíduos. Só que num lugar muito diferente. Logo, problemas como entupimento das artérias, hipertensão, diabetes, obesidade, passam a fazer parte do nosso cotidiano.
Com a longevidade maior, surgem problemas, de faixas etárias para as quais o homem não estava programado para alcançar. Sendo assim, “Viver mais faz aumentar a probabilidade de começarem a aparecer falhas nesse sistema”. Doenças como o câncer, os males de Parkinson e Alzheimer entre outras, entrariam nesta lista, ligada ao aumento da expectativa de vida. Provavelmente, ao longo de milhares de anos, o homem evolua de forma a se adaptar, pela seleção natural, a esse novo ambiente. Dá para imaginar que, se mantivermos o padrão atual ao longo do tempo, o homem nem possa se adaptar, por exemplo, as taxas mais altas de gordura, sal, açúcar na comida.
Pois é, sem nenhuma dúvida é um tema fascinante. Agora fica uma problemática. Será que o homem vai evoluir de modo a se adaptar a todas essas mudanças? Ou a evolução pode se tornar “involução” ?
Isso, só o tempo dirá.
Que a humanidade daqui a 100 anos, 1000 anos ou 10.000 anos possa contar essa história de mais de 150 mil anos.

Gravidez Precoce!

Taxa de gravidez aumenta entre adolescente.
Posso me colocar como testemunha ocular de uma história, que a cada dia vem se tornando mais evidente. Estou falando do aumento no número de casos de gravidez precoce. Como professor, vejo essa estatística aumentar a cada dia. Na maioria, meninas entre 15 a 17 anos, que se vêem obrigadas a deixar a escola antes da hora. É uma pena.
O que podemos fazer? Por que ser mãe?
- Muitas mulheres assumem ter filhos porque, afinal de contas, é isso que se espera delas desde o momento em que se casou.- Outras resolvem ter filhos quando a relação com o marido está deteriorada numa tentativa de salvar o casamento, na esperança de que a criança terá o poder de salvar o casamento.
- Muitas têm filhos sem nenhum planejamento familiar, principalmente jovens entre 13 a 20 anos, que nem sabem porque são mães.
Em matéria publicada pelo Jornal “O Globo” em 29 de setembro de 2007, a maioria das adolescentes engravida porque quer. Não é por falta de informação. Se não tem dinheiro para comprar preservativo, tem, de graça nos postos de saúde, camisinha, pílulas ou injeção anticoncepcional.
O Brasil tem hoje 8% das adolescentes de 15 a 17 anos gravida, segundo os indicadore de saúde. Enquanto a taxa de fecundidade das mulheres continua a cair, chegando em 2006 à taxa de reposição (em média dois filhos por mulher), entre as adolescentes não pára de crescer.
Na verdade, estamos de frente a uma epidemia de gravidezes em adolescentes. Para ter-se uma idéia, em 1990, cerca de 10% das gestações ocorria nessa faixa etária. Em 2000, portanto apenas dez anos depois, esse índice aumentou para 18%, ou seja, praticamente dobrou o número de mulheres que engravidam entre os 12 e os 19 anos.E como explicar esse aumento de incidência de gravidez, numa época em que nossos adolescentes estão mais bem informados sobre o uso de camisinha na prevenção de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e métodos anticoncepcionais? Provavelmente o não uso de camisinha deve-se a fatores, como:
* abuso de álcool e outras drogas psicoativas è sexo inseguro; namoro firme: se for pedido o uso de camisinha o(a) parceiro(a) pode desconfiar de infidelidade; paixão: imagem falsa de segurança negando os riscos inerentes ao não uso de preservativos; apelo erótico dos meios de comunicação: propaga-se sexo como algo não planejado e comum e, na maioria das vezes, ninguém se infecta nem adoece; pensamento machista de que AIDS ainda só é transmitida através de relações homossexuais ou drogas injetáveis.
Segundo publicação da Revista Despertar Igreja Universal) de 08 de outubro de 2004, alguns fatos estarrecedores sobre a gravidez precoce:
- De cada 10 jovens, 4 ficam grávidas antes dos 20 anos - mais de 900 mil casos de gravidez precoce por ano.
- Cerca de 40% das mães adolescentes têm menos de 18 anos.
- Apenas 4 em 10 mães com menos de 18 anos terminam o Ensino Médio.
- Quase 80% dos pais não casam com as mães adolescentes de seus filhos.
Dados do SUS (Sistema Único de Saúde), dos 698.439 partos realizados em adolescentes de até 19 anos, 31.857 dessas parturientes eram meninas entre 10 e 14 anos, fato absurdo.
"Folha de São Paulo, 25/08/1999".
Será que a situação mudou? Acho que pra pior. Muito pior.
Qual o papel dos pais? Qual o papel do governo? Qual o papel da escola?
Como controlar essa situação?
"MUITAS QUESTÕES SÃO ABORDADAS, MAS DEIXA-SE DE FAZER UM POUQUINHO DE AÇÃO PRÁTICA".