domingo, 29 de março de 2009

GLOSSÁRIO ECOLÓGICO

Glossário Ecológico
A
AÇÃO - A ação é o efeito exercido pelo biótopo pela biocenose.
ÁCIDO ÚRICO - Produto de excreção eliminado por répteis e aves.
ACLIMAÇÃO OU ACLIMATAÇÃO - Adaptação dos organismos a condições de ambiente diversas das habituais anteriores.
ADAPTAÇÃO - Acomodação de um organismo a condições adversas.
ADAPTAÇÃO CONVERGENTE - Ocorre entre animais pertencentes a grupos diferentes que vivem no mesmo hábitat. Ex.: rã (anfíbio), jacaré (réptil) e hipopótamo (mamífero), animais de habitat aquático, nos quais olhos e orifícios nasais ficam sempre acima da linha d'água.
ADUBOS - Substâncias essenciais ao perfeito desenvolvimento das plantas.
AERAÇÃO DO SOLO - A porosidade do solo regula a circulação de água, do ar e de muitos animais. Um solo compacto e pouco poroso pode impedir as imigrações verticais dos animais sensíveis à temperatura e à umidade, impedindo, deste modo, a existência deles.
ÁGUAS LÊNTICAS - Águas paradas, ou estagnadas. Águas de lagos, lagoas e represas.
ÁGUAS LÓTICAS - Águas correntes, ou seja dos rios.
ALOPÁTRICA - Duas espécies vizinhas são alopátricas quando suas áreas de distribuição são distintas, seus nichos ecológicos podem ser separados ou então superpor-se parcialmente.
AMENSALISMO - Relação que consiste na inibição do crescimento de uma espécie, chamada amensal, por produtos de secreção de outra espécie.
AMÔNIA (NH3) - Substância muito tóxica excretada pelos peixes ósseos.
ANÁDROMA - Migração de certos peixes (salmão, por exemplo) do mar para os rios.
ANEMOCORIA - Dispersão da semente por ação do vento.
ASSOCIAÇÃO - As associações são grupamentos de espécies mais localizados e capazes de serem definidos com precisão.
AUTÓTROFOS - organismos que conseguem sintetizar substância orgânica a partir de substância inorgânica.
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B
ACTÉRIAS DENITRIFICANTES - São bactérias encontradas no solo e que a partir de nitratos produzem o nitrogênio livre que volta para atmosfera.
BACTÉRIORRIZA - Mutualismo encontrado entre bactérias do gênero Rhizobium e raízes de leguminosas.
BANQUISA - Águas em estado sólido sobre as águas oceânicas.
BENTOS - Compreende organismos fixados no fundo (bentos sésseis) e organismos móveis (bentos vagantes) que só se deslocam nas vizinhanças imediatas.
BIOCENOSE - Coletividade de animais e vegetais dentro de um mesmo biótipo, cujos membros formam, em dependência recíproca, um equilíbrio biológico dinâmico.
biocenótica - o mesmo que sinecologia.
bioCÓRION - É a unidade do biótipo com distribuição horizontal, como por exemplo, um tronco de árvore abatida, um montão de pedras, um cadáver de mamífero.
BIOCICLO - Parte da biosfera com características próprias.
BIOCORA - Parte do biociclo com características próprias.
BIOGEOCENOSE - Sinônimo de ecossistema.
BIOGEOGRAFIA - Ciência que estuda a distribuição dos seres vivos na natureza.
BIOMA - Comunidade biótica que se caracteriza pela uniformidade fisionômica da flora e da fauna que a formam e se influenciam mutuamente.
BIOTA - Flora e fauna de uma região
BIÓTOPO - Espaço limitado onde vive uma biocenose.
BIOREDUTORES - Ver decompositores.
BIOSFERA - Espaço ambiental terrestre em que existe vida.
BIÓTOPO - Termo designativo de organismos com idêntica constituição genética.
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C
ADEIA ALIMENTAR - É uma seqüência de seres vivos, na qual uns comem aqueles que os precedem na cadeia, antes de serem comidos por aqueles que os seguem.
CADUCIFOLIA - Planta que perde as folhas em épocas desfavoráveis.
CAMÉFITOS - Também chamados vegetais anãos, têm sues brotos acima do solo, porém, a menos de 50 cm, o que lhes permite ser protegidos pela neve do inverno.
CAMPO - Bioma com distribuição geográfica variada: centro da América do Norte, Centro-leste da Europa, parte da América do Sul. De dia, a temperatura é alta, mas cai ã noite. Muita luz, muito vento e pouca umidade. Recobertos por único estrato de vegetação, predominando as gramíneas. A massa de vegetação por unidade de área é menor por problema de água, por condições oligominerais e porque nos campos existem muitos consumidores primários: insetos, roedores, ungulados. Acompanham predadores: cobras, aves de rapina, carnívoros. Distinguem-se um campo limpo (pampa, estepe), muito uniforme e um campo sujo (cerrado, savana), com vegetação arbórea e arbustiva e espaçamento entre grupos dos mesmos.
CATÁDROMA - Migração de peixes de água doce para o mar (Exemplo: enguia).
CENÓBIO - Colônia que se origina a partir de um só indivíduo.
CICLO BIOGEOQUÍMICO - Transporte de matéria nos ecossitemas, no qual os diversos elementos são constantemente reciclados.
CLIMATOGRAMA - É uma maneira clássica de representação do clima de uma região. Coloca-se geralmente a temperatura em ordenadas e a pluviosidade em abcissas.
CLÍMAX - Na chamada sucessão ,o fim da evolução da série é representado por uma biocenose ou comunidade estável, em equilíbrio com o meio, denominada clímax.
CLONE - Conjunto de seres originados de um mesmo indivíduo.
COAÇÃO - É a influência que os organismo exercem uns sobre os outros.
COMENSALISMO - Associação em que uma das espécies se beneficia, usando restos alimentares de outra espécie, que não é prejudicada.
COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA - Relação entre indivíduos de espécies diferentes, que concorrem pelos mesmos fatores do ambiente.
COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA - Relação entre indivíduos da mesma espécies, que concorrem pelos mesmos fatores do ambiente.
COMUNIDADE - O mesmo que biocenose.
CONSUMIDORES - Organismos que não conseguem sintetizar a substância orgânica a partir de substâncias inorgânicas. Estão na dependência dos produtores, são heterotrófos.
COOPERAÇÃO - Ocorre quando as duas espécies formam uma associação, mas esta não é indispensável, podendo cada qual viver isoladamente, mas a associação traz vantagens para ambas.
CRESCIMENTO DE POPULAÇÕES - O crescimento de uma população é devido essencialmente a dois fenômenos opostos, a natalidade e a mortalidade, as quais é possível acrescentar a emigração e a imigração.
CRIPTÓFITO - São as ”plantas escondidas” que não têm órgãos vestigiais visíveis durante a má estação.
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D
ECOMPOSITOR - Tipo especial de consumidor. Alimenta-se de substâncias orgânicas em decomposição e tem grande importância na reciclagem da matéria na natureza.
DENSIDADE DAS POPULAÇÕES - A densidade de uma população é o número de indivíduos presentes por unidade de superfície ou volume.
DESERTO - Bioma encontrado na Austrália, Arábia, Atacama (Chile), Saara (África). maior parte do solo descoberta; pouca vegetação, solo muito árido. Pouca chuva e muito irregular: fortes, de pequena duração, sem infiltração. Dias muito quente e noite muito frias. Pouca umidade. Ventos fortes. Plantas de crescimento rápido; raízes longas e horizontais; capacidade de armazenamento de água (cactáceas).
Em desertos nos Estados Unidos, encontram-se arbustos separados por intervalos regulares: é auto-regulação, em que as folhas eliminam hormônios que inibem o desenvolvimento dos vizinhos (amensalismos).
Predominam roedores: vivem em tocas de dia e saem ã noite; retiram água das sementes que comem ou do orvalho. Répteis, aves e insetos. Escorpiões. Camelo (adaptação ao calor excessivo). Os mamíferos do deserto tem adaptações para conseguir sobreviver ao calor e à secura: ausência ou redução do número de glândulas sudoríparas, urina concentrada, fezes concentrada e suportar falta de água pela suspensão do metabolismo.
DETRITÍVOROS - Em um certo número de casos, as cadeias alimentares começam pela matéria orgânica morta e os consumidores primários são denominados detritívoros.
DISPERSÃO - Processo em que o indivíduo é passivamente transportado para outras áreas. Ocorre principalmente com frutos e sementes.
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E
CESIS - É a capacidade de uma espécie pioneira se reproduzir numa área nova.
ECOLOGIA - Estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente
ECOSSISTEMA - A biocenose e seu biótopo constituem dois elementos inseparáveis que reagem um sobre o outro, para produzir um sistema mais ou menos estável que recebem o nome de ecossitema.
ECÓTONE - É a região de transição entre duas biocenoses.
EDÁFICO - Relativo ou pertencente ao solo.
EMIGRAÇÃO - Saída de indivíduos de uma população.
ENDEMIA - Doença infecciosa que se refere a uma determinada região.
EPIDEMIA - Doença infecciosa que se refere a uma determinada região.
EPILÍMNIO - Zona superficial de um lago, agitada pelo vento, rica em oxigênio dissolvido e em fitoplâncton, bem iluminada, e na qual a temperatura declina lentamente com a profundidade.
EPINOCICLO - O mesmo que biociclo terrestre.
ESPÉCIES ALOPÁTRICAS - Espécies que possuem distintas áreas de distribuição.
ESQUIÁFILA - Planta de sombra, o mesmo que umbriófila.
ESTENOALINO - Organismo que não suporta grande variação de salinidade.
ESTENOBÁRICO - Organismo que não suporta uma grande variação de pressão.
ESTENOÉCIA - É a espécie que só pode suportar uma grande variação de pressão.
ESTENOTERMO - Organismo que não suporta uma grande variação de temperatura.
ESTRATIFICAÇÃO - Distribuição de indivíduos de uma biocenose no plano vertical. A unidade com distribuição vertical é o estrato.
ETOLOGIA - Estudo do comportamento dos seres vivos.
EURIALINO - Organismo que suporta uma grande variação de salinidade.
EURIBÁRICO - Organismo que suporta uma grande variação de pressão.
EURIÉCIA - Espécie capaz de suportar grandes variações de fatores ecológicos e povoar meios muito diferentes.
EURITÉRMICO - Organismo que suporta uma grande variação de temperatura.
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F
ANERÓFITO - Vegetal com rebentos a mais de 50 cm do solo. É o caso de árvores.
FITOPLÂNCTON - Plantas microscópicas flutuantes.
FLORESTA TEMPERADA - ( = decídua ou caducifólia). Ocorre no leste dos Estados Unidos, Europa Ocidental, China, Mandchúria, Japão e Coréia. Recebe mais energia ainda. Precipitação ainda pequena (110 cm/ano), mas o ano todo. Quatro estações bem definidas. Estação de crescimento mais longa. As folhas caem das árvores e arbustos no outono (dicotiledônea caducofólias), como defesa contra a seca fisiológica. Muitos animais que migram, adaptam-se ou hibernam no inverno.
FLORESTA TROPICAL - ( = pluvial ou latifoliada). Fica entre os trópicos. Amazônia, Índias Orientais, Congo. Grande suprimento de energia, com baixa pressão.
Chuvas regulares e abundantes (330 cm/ano). Floresta luxuriante e de crescimento rápido. Nítida estratificação em andares (microclimas), vertical:
a) - Superiores ( = topo) - mais de 40 m de altura. Recebe muita energia de dia, aquece-se e à noite perde calor por irradiação, de que modo que a umidade varia, mas de modo geral é quente e seco. As copas são arredondadas, as folhas são largas e de cutícula fina, eliminando excesso de água. Relativamente pobre em fauna.
b) - Médio - de 5 a 25 metros de altura. Como a luz dificilmente penetra pelo topo, este estrato ( = esta sinúsia) é escuro; e quente e úmido. Muito rico. São favorecido os cipós e um intenso epifitismo (musgos, liquens, samambais, orquídeas, bromélias). Insetos: dípteros, coleópteros, himenopteros, lepidopteros. Aves: verde-cinzentas (homocronia). Mamíferos: platirrinos, morcegos, roedores, ouriço, serelepe, xernartros: - preguiça e tamanduá (só na América do Sul), gambá, coati. Repteis: jibóia, lagartos.
c) Inferior - escuro, quente, úmido; pouca vegetação rasteira pela falte de luz, retida nos outros andares, mas aparece muita matéria vegetal em decomposição.
FLUTUAÇÃO - Grande variação que sofre uma população.
FORESIA - Hábito de um animal se fazer transportar por outro, sem haver parasitismo.
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G
REGÁRIO - Que vive em bando
GELOS OCEÂNICOS - Icebergs
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H
ÁBITAT - Lugar onde vive uma espécie.
HALÓFITA - Planta que vive em solo salgado.
HELIÓFILO - Planta de sol.
HELIOTÉRMICO - Animal pecilotermo que se aquece ao sol, tomando posições que os fazem aproveitar ao máximo os raios solares
HEMICRIPTÓFITA - Planta com brotos invernais situados rente ao solo e envolvidos por uma roseta de folhas quase sempre persistentes ou por escamas protetoras.
HETERÓTROFO - Organismo incapaz de sintetizar as substâncias orgânicas de seu corpo a partir de substâncias minerais e que, portanto, tem de absorver substâncias orgânicas do meio. São heterótrofos animais e vegetais aclorofilados.
HIDROCORIA - Disseminação de frutos e sementes através da água.
HIBERNAÇÃO - Parada no desenvolvimento provocada por baixa temperatura.
HIGRÓFILOS - Organismos que só podem viver em meios muito úmido, freqüentemente saturados ou próximos da saturação.
HIPOLÍMIO - Zona profunda de um lago, pouco iluminada ou mesmo inteiramente escura, pobre em fitoplâncton e cuja temperatura varia pouco durante o ano.
HOMEOSTASIA - Tendência à estabilidade de um ecosssistema, isto é, um independência cada vez mais acentuada com relação às perturbarções de origem externa.
HÚMUS - Terra rica em organismos em decomposição.
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I
MIGRAÇÃO - Entrada de indivíduos na população.
INDIVÍDUO - Unidade da população.
INFECÇÃO - Doença causada por um organismo unicelular.
INFESTAÇÃO - Doença causada por um organismo pluricelular.
INVERSÃO TÉRMICA - Pouco antes do por-do-sol, produz-se o fenômeno da inversão térmica, em virtude do qual o ar se torna cada vez mais frio, quando nos aproximamos do solo. Um solo bom condutor de calor aquece-se muito durante o dia e resfria-se muito durante a noite.
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L
IXIVIAÇÃO - Lavagem do solo pela água das chuvas.
LÍQUEN - Associação mutualística entre alga e fungo.
LIMNOCICLO - O biociclo da água doce.
LENÇOL FREÁTICO - Lençol de água subterrânea situada sobre uma camada de terreno impermeável, geralmente argila.
LEI DO MÍNIMO - Deve-se a Liebig (1840) o enunciado da “Lei do Mínimo”: o crescimento dos vegetais é limitado pelo elemento cuja concentração é inferior ao valor mínimo, abaixo do qual as sínteses não podem mais fazer-se.
LAGO OLIGOTRÓFICO - São lagos profundos, tendo um importante hipolímnio. Em sua zona profunda, de baixa temperatura, o teor de oxigênio é elevado, a produção é fraca, é lenta a decomposição dos cadáveres de animais e vegetais.
LAGO EUTRÓFICO - São lagos pouco profundos e suas águas, nas proximidades do fundo, tem temperatura mais elevada que no caso dos lagos oligotróficos. A produtividade é importante, os fenômenos de decomposição bacteriana são intensos e as águas são verdes.
LAGO DISTRÓFICO - Lagos ricos em ácidos húmicos que tornam as águas ácidas e de cor escura. Neles a vegetação é rara.
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M
UTUALISMO Associação necessária à sobrevivência de duas espécies que se beneficiam mutuamente. Cada espécie só pode sobreviver, crescer e reproduzir-se na presença de outra.
MORTALIDADE - Número de mortes ocorrida em um determinado tempo, em determinada área.
MONÓFAGA - Espécie de parasita que só subsiste a custa de um único hospedeiro.
MIMETISMO - Semelhança externa, na forma ou na cor, entre uma espécie e outra, ou entre uma espécie e o meio ambiente; tal semelhança protege os miméticos contra os predadores.
MIGRAÇÃO - Corrente de indivíduos que deixa de participar de uma população e passa a pertencer à outra população.
MICROCLIMA - Corresponde ao clima da escala e no nível do organismo. Seu estudo deve colocar em evidência a importância do meio.
MICORRIZA - Tipo de mutualismo encontrado entre fungos e raízes vegetais.
MESOIDISMO - Mimetismo simultâneo por homocromia e homotipia.
MESÓFILOS - Organismos que têm moderadas necessidades de água ou de umidade atmosférica e suportam as alternâncias das estações seca e úmida.
MESOCLIMA - O macroclima sofre localmente modificações em vários de seus elementos, o que determina um mesoclima (clima local). O clima de uma floresta, de um vertente são mesoclimas.
MACROCLIMA - Também chamado clima original é o resultado da situação geográfica e orográfica.
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N
ATALIDADE - Número de nascimentos ocorrido num determinado tempo, em determinada área.
NÉCTON - É o conjunto das espécies capazes de viver em plena água e se deslocar ativamente contra as correntes marinhas.
NEUTRALISMO - As duas espécies são independentes, não tendo qualquer influência uma sobre a outra.
NICHO ECOLÓGICO - É o papel que o organismo desempenha no ecossistema. O conhecimento de nicho ecológico permite responder às seguintes questões: como, onde e à custa de quem a espécie se alimenta, por quem é comida, como e onde descansa e se reproduz.
NITRAÇÃO - Formação de nitrato a partir de nitritos. É feita por bactérias (Nitrobracter).
NITRIFICAÇÃO - Passagem de amônia para nitrito e deste para nitrato. São reações realizadas por bactérias.
NITROBACER - Bactérias importantes no fenômeno da nitração.
NITROZAÇÃO - Formação de nitrito a partir de amônia. É uma transformação feita por bactérias (Nitrosomonas).
NITROSOMAS - Bactérias importantes no fenômeno da nitrozação.
NÍVEL TRÓFICO - Diz-se que os organismos pertencem ao nível trófico quando são separados pelo mesmo número de etapas. os vegetais clorofilianos na cadeia alimentar pelo mesmo número de etapas. os vegetais clorofilianos constituem por definição o primeiro nível trófico.
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O
LÍFAGAS - Espécies que vivem às expensas de algumas espécies freqüentemente vizinhas umas das outras.
OSCILAÇÃO - Pequena variação.
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P
ANDEMIA - doença infecciosa que atinge 100% da população.
PARASITISMO - Associação onde uma espécie (parasita) vive dentro ou sobre outra (hospedeiro), tirando proveito para si, e prejudicando o hospedeiro.
PARASITISMO FITOFÍTICO - Aquele em que um vegetal parasita outro vegetal
PARASITA INTERMITENTE - Parasita que só exerce a ação parasitária em certa fase do desenvolvimento.
PARASITISMO ZOOFÍTICO - Parasitismo em que um animal parasita um vegetal.
PEDOLOGIA - Ciência que estuda o solo.
PELÁGICO - Relativo ao mar aberto.
PIONEIROS - São os primeiros organismos a se instalarem em um meio que está em processo de sucessão ecológica.
PIRÂMIDES DAS BIOMASSAS - Representação da cadeia onde cada degrau indica, para cada nível trófico, a quantidade de matéria viva presente.
PIRÂMIDES DAS ENERGIAS - Representação de cadeia alimentar onde cada nível trófico é representado por um triângulo, cujo comprimento é proporcional ao número de indivíduos presentes em cada nível trófico.
PIRÂMIDES DOS NÚMEROS - Representação gráfica da cadeia alimentar onde cada degrau é um retângulo, onde o comprimento é proporcional ao número de indivíduos presentes em cada nível trófico.
PLÂNCTON - Compreende o conjunto de organismos
POLÍFAGO - Espécies que atacam grande número de espécies.
POPULAÇÃO - É o conjunto dos indivíduos da mesma espécie que vivem em um território, cujos limites são geralmente os da biocenose da qual esta espécie faz parte.
POTENCIAL BIÓTICO - É a capacidade natural de crescimento da população.
PREDATISMO - Predador é o organismo que procura alimento vivo, animal ou vegetal.
PRODUTORES - São os vegetais clorofilianos, isto é, os organismos capazes de fabricar e acumular energia potencial sob forma de energia química, presente nas matérias orgânicas sintetizadas.
PRODUTIVIDADE BRUTA - A quantidade de matéria viva produzida durante a unidade de tempo por um nível trófico determinado ou por um de seus constituintes.
PRODUTIVIDADE LÍQUIDA - É a produtividade bruta menos a quantidade de matéria viva degradada pelos fenômenos respiratórios.
PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA - É a produtividade dos seres autotróficos.
PESTICIDAS - Designa-se pelo nome de pesticidas ou defensivos o conjunto dos produtos químicos destinados a lutar contra os animais e os vegetais considerados nocivos.
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Q
UIMIOSSÍNTESE - Processo que consiste na síntese de substância orgânica com energia obtida por um processo químico.
QUIMIOTÉRMICO - Animal pecilotérmico que pode aumentar a temperatura, graças a uma intensa atividade muscular.
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R
ADIAÇÃO ADAPTATIVA - Devido à atuação da seleção natural só subsistem as formas melhor adaptadas. para designar este fenômeno emprega-se o termo radiação adaptativa.
REAÇÃO - Designa-se por este nome a influência exercida por uma biocenose sobre seu biótopo.
REDE ALIMENTAR - Desde que um mesmo animal ou um vegetal pode servir de alimento a carnívoros ou a herbívoros variados, as diversas cadeias alimentares entrelaçam-se muitas vezes entre si e constituem assim uma rede alimentar.
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S
APRÓFORO - O mesmo que decompositor.
SIMBIOSE - qualquer tipo de relação existente entre organismos.
SIMPÁTRICAS - Duas espécies são simpátricas quando coabitam em uma área mais ou menos vasta, seus nichos ecológicos podem superpor-se parcialmente, ou então um pode estar totalmente incluído no outro.
SINECOLOGIA - É a parte da ecologia que analisa as relações entre os indivíduos pertencentes às diversas espécies de um grupo e seu meio.
SINUSIA - São comunidades muito restritas que nem por isso deixam de ser bem definidas e delimitadas no espaço. Exemplo: um tronco de árvore morta, um cadáver em decomposição.
SUCESSÃO ECOLÓGICA - É uma série de estágios do desenvolvimento de uma comunidade estável.
SUCESSÕES PRIMÁRIAS - Correspondem à instalação dos seres vivos em um meio que nunca tinha sido povoado.
SUCESSÕES SECUNDÁRIAS - Aparecem em um meio que já foi povoado, mas do qual foram eliminados os seres vivos por modificações climáticas, geológicas ou por intervenção do homem.
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T
AIGA - É a floresta das coníferas, aciculifoliada ou ainda boreal. Fica entre o Círculo Polar Ártico e 60 de latitude norte e também não existe no hemisfério sul; abrange parte da Sibéria, do norte, da Europa e do Canadá. Pouca energia solar, embora mais do que na Tundra. só duas estações, mas o verão é mais longo (3 meses). Temperatura mais amena. Pouca chuva (30 mm\ano). árvores e florestas de coníferas (abetos, pinheiro e cedro) que cobrem o solo, dando em conseqüência pouca vegetação rasteira. Três meses de crescimento. Seca fisiológica. Folhas de área pequena, com forma de agulha (floresta aciculifoliada), xerofítica. Aves e mamíferos. hibernação parcial (urso). Alce, lobo, marta, lince, roedores e o caribu que desce da Tundra.
TALASSOCICLO - Biociclo marinho.
TEIA ALIMENTAR - entrelaçamento de cadeias alimentares.
TERMOCLINO - Zona de transição (intermediária de um lago, onde a temperatura decresce rapidamente de um grau pelo menos por metro.
TUNDRA - fica na região circumpolar norte; não existe no hemisfério sul. Pouca energia solar. Alta pressão. Pouca precipitação (10 cm/ano). Só duas estações: inverno longo e frio e verão curto (dois meses). neve e solo gelado; a camada superior do solo degela no verão, mas o subsolo permanece congelado. Os organismos estão adaptados a uma curta estação de degelo e pouca umidade. Poucas espécies. Vegetação rasteira. liquens e musgos; plantas com períodos curtos de crescimento e floração. No verão: moscas, mosquitos, aves marinhas, roedores e seus predadores. No inverno, roedores que conseguem sobreviver embaixo da neve; esquilos hibernantes; aves, caribu e rena (ungulados) migrantes; lobos que conservam a atividade; homocromia por embranquecimento (raposas, lebres, perdiz, etc.).
U
MBRÓFILO - Vegetal que se desenvolve na sombra.
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X
ERÓFILAS - Espécies que vivem em meios secos, onde é acentuado o déficit de água, tanto no ar, quanto no solo.
XERÓFITA - Planta que se desenvolve em região árida.
XEROMORFISMO - Refere-se a características apresentadas pelos vegetais xerófitos.
XEROMORFO - Vegetal com caracteres morfológicos que evidenciam sua adaptação à seca.
XEROSERE - Sucessão cujo estágio inicial ocorre em local seco.
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Z
ONA ABISSAL - É o ambiente marinho que se estende desde 2000 metros até maiores profundidades.
ZONA AFÓTICA - Zona marinha abaixo de 400 metros; não apresenta luz.
ZONA BATIAL - é o meio marinho com profundidades de 200 até 2000 metros. Tem escassez de animais.
ZONA DISFÓTICA - Região marinha com luz difusa; situa-se entre 100 a 400 metros
ZONA EUFÓTICA - Tem boa penetração de luz e vai até 100 metros de profundidade.
ZONA LITORÂNEA - É a zona afetada pelas marés. Apresenta abundância de luz, oxigênio e alimento.
ZONA NERÍTICA - É o ambiente marinho situado abaixo do nível das marés, indo até 200 metros de profundidade. Apresenta grande importância econômica pela riqueza de plâncton e nécton.
ZOOCORIA - Disseminação de frutos e sementes por animais.
Professor JAIR ECKER
BIOLOGIA

quinta-feira, 26 de março de 2009

INFARTO EM JOVENS



O infarto em jovens é realmente mais grave ?
O que faz um jovem infartar ?
Existem alguns mitos sobre o infarto do miocárdio em adultos jovens.
É muito comum ouvirmos que o infarto em jovens é mais grave, que quem infarta jovem sempre morre, que pessoas antes dos 30 não podem infartar por isso pode-se beber, fumar e consumir qualquer coisa até esta idade.
Realmente infartar antes dos 35 anos é raro. De todos os infartos menos de 5% acontecem em pessoas com menos de 40 anos.
Casos como de um paciente de 35 anos que havia infartado com 29. É incomum? É, mas acontece.
As pessoas jovens que infartam, normalmente apresentam 2 ou mais dos seguintes fatores de risco:
- História familiar
- Colesterol elevado.
Além dos fatores de risco comuns descritos acima, é frequente encontrar entre os jovens (menores que 40 anos) que infartam, as seguintes condições especiais:
- Alterações da coagulação como doença de Leiden
- Síndromes familiares que apresentam colesterol elevadíssimos
- Vasculites (doenças que causam inflamações dos vasos) como Kawasaki
- Insuficiência renal em hemodiálise com inicio na infância
- Doenças auto-imunes como lúpus.
O cigarro parece ser o principal fator de risco, já que 81% dos jovens que infartam apresentam o hábito de fumar. Mas toda vez que nos deparamos com uma pessoa jovem com suspeita de infarto, principalmente se não houver os fatores de risco descritos acima, é imprescindível pensar no consumo de 2 drogas: anfetaminas e cocaína. 25% dos infartos em jovens estão relacionados ao uso de cocaína. Na primeira hora após o seu consumo , o risco de se ter um infarto é 24x maior do que o risco de base. Agora imaginem o estrago se essa pessoa acumula 2 ou 3 fatores de risco e ainda consome a droga. O grande mito sobre o infarto em jovens, é que esse seria muito grave, pois não há circulação colateral desenvolvida. Isso não tem nenhuma base científica e é uma interpretação errada da fisiologia humana. Na verdade os infartos em jovens consumam ser MENOS graves.
Vejam os dados sobre cateterismos realizados em menores 40 anos e maiores de 50 anos:
- 18% dos jovens não apresentava nenhuma lesão visível nas coronárias contra apenas 3% dos mais velhos
- 60% dos jovens apresentam doença em apenas 1 artéria coronária (sinal de doença "leve")contra 24% dos mais velhos.
- Quando se fala em obstrução em 3 artérias ao mesmo tempo (sinal de doença arterial grave), apenas 19% dos jovens a apresentam, contra 39% dos mais velhos.
A mortalidade intra-hospitalar após o infarto é de apenas 2,5 em menores de 45 anos, 9% entre 45 e 70 anos e 29% em maiores de 70 anos.
A sobrevida após 10 anos do infarto também é maior em quem o sofre antes do 45 anos.Portanto, quanto mais velho, mais grave costuma ser um infarto.
O ponto a ser chamado a atenção é o seguinte: uma pessoa que infarta aos 40 anos, tem em média mais 40 anos de vida para conviver com as consequências e limitações de um coração infartado, além do risco de infartar de novo. Um senhor que infarta aos 75 anos, já passou sua fase produtiva e a própria idade avançada se encarrega de limitar suas ações.
Prof. JAIR ECKER.

PERIGOS E COMPLICAÇÕES DO PIERCING


A colocação de um piercing não é um processo inócuo. Saiba todos os riscos do procedimento.

O uso de piercing tem se tornado cada vez mais comum entre os jovens.
O que parece apenas um simples exercício de vaidade, pode se tornar um sério problema de saúde.
A falta de controle sobre quem insere o piercing tem causado inúmeros casos de infecções graves. O piercing está longe de ser um procedimento sem riscos.
Até 15% das pessoas apresentam algum tipo de complicação e 1% precisam de internação hospitalar.
A pele é o nosso maior órgão de defesa. Ela impede que milhões de bactérias que diariamente entram em contato conosco, atinjam nosso organismo.
A nossa pele inclusive é colonizada por bactérias. Quando furamos essa barreira através de um piercing, estamos expondo nosso interior à germes que causam doenças.
Alguns locais como a língua e orelha são mais susceptíveis a complicações.
Reparem na figura abaixo, como é a distribuição da cartilagem da orelha.


Esta região de cartilagem apresenta uma vascularização sanguínea pobre.
Qualquer infecção local pode ser difícil de ser tratada porque não há fluxo suficiente nem de anticorpos, nem dos antibióticos que possam ser prescritos.
A foto abaixo mostra a evolução de uma infecção de cartilagem provocada por piercing.
Neste caso os antibióticos funcionaram.


A infecção local é a complicação mais comum do piercing. Em alguns casos pode evoluir com a formação de um abscesso.


Outra complicação é a formação de queilóides, que são cicatrizes hipertrofiadas, que podem ocorrer após processos inflamatórios exuberantes. O quelóide pode ser deformante, como na foto abaixo. Esse quelóide pode ocorrer em qualquer sítio do corpo onde haja uma reação ao piercing. A língua é outro local que costuma infectar. O problema é o oposto da cartilagem. Ela é um órgão extremamente vascularizado e localizado em uma região com elevada carga de bactérias, como é a cavidade oral. Por esse motivo, qualquer infecção na língua pode facilmente atingir a circulação sanguínea e acometer outros órgãos distantes.
A foto abaixo é de uma adolescente que apresentou um quadro grave de infecção da língua e evoluiu com abscesso cerebral apenas 4 semanas após a colocação do piercing.


Outro órgão distante que pode ser acometido são as válvulas cardíacas, causando uma grave infecção chamada de endocardite infecciosa.

Outras complicações que podem acontecer:

- Alergia ao metal (aço cirúrgico, ouro 14K e titânio são os melhores metais para evitar alergias)

- Intensa dor local

- Sangramento incontrolável da língua

- Aspiração do piercing pelos pulmões

- Infecção por hepatite B, hepatite C ou HIV

- Infecções gengivais. Qualquer região do corpo pode apresentar infecções graves. Isso inclui genitais, umbigo, sobrancelhas, mamilos etc...

Quanto menos cuidado com a assepsia houver no momento da inserção do piercing, maiores os risco de complicação. Nos EUA existem relatos de epidemias de infecções bacterianas relacionadas a alguns locais de tatuagem que realizam este procedimento.

A infecção da pele ao redor do piercing pode levar a quadros de sepse e, consequentemente, à morte.

Antes de se submeter a um piercing, procure informações do local. As complicações podem além de colocar a vida em risco, ser deformantes em alguns casos.

Prof. JAIR ECKER.

DOENÇAS RELACIONADAS AO CIGARRO / TABAGISMO

DOENÇAS RELACIONADAS AO CIGARRO / TABAGISMO

Cigarro não casua só câncer de pulmão. Descubra quais são as principais doenças relacionadas ao fumo.



Nenhum tipo de publicação médica que que se proponha a conscientizar a população sobre saúde, pode deixar de lado o assunto tabagismo.Os dados falam por si só.

O cigarro é hoje a principal causa de morte previnível no mundo. 1 a cada 10 mortes são relacionadas ao tabaco, isso significa 5,5 milhões de mortes por ano ou 1 morte a cada 6 segundos por doenças causadas pelo fumo.

O gastos anual no mundo com os problemas do tabagismo ultrapassam os 200 bilhões de dólares por ano. Muito se fala do câncer de pulmão, do enfisema (DPOC) e do infarto do miocárdio, mas o cigarro é responsável por inúmeras outras doenças, muitas delas fatais.


- Aneurismas (Dilatação das paredes dos vasos condutores de sangue) principalmente da aorta.


- Asma


- AVC (Acidente Vascular Cerebral - derrame)


- Câncer de bexiga


- Câncer de laringe


- Câncer da boca e língua


- Câncer do esôfago


- Câncer do rim


- Câncer do pâncreas


- Câncer do útero


- Câncer do estômago


- Catarata


- Envelhecimento precoce


- Gangrena e amputações


- Hipertensão


- Infertilidade


- Insuficiência renal


- Impotência sexual


- Lesões odontológicas


- Leucemias


- Osteoporose


- Neuropatia óptica


- Pneumotórax


- Pneumonia


- Psoríase


- Úlceras de estômago


Já está comprovado que o fumo passivo pode levar as mesmas doenças do fumo ativo. Benefícios de se interromper o fumo. 72 horas


- Melhora a respiração = 1 mês


- Aumenta a perfusão da pele melhorando sua aparência = 3 a 9 meses


- Os problemas respiratórios como tosse desaparecem.

- A função pulmonar aumenta em 10% = 1 ano


- Risco de infarto cai pela metade = 10 anos


- Risco de câncer de pulmão cai pela metade = 15 anos


- Risco de infarto é igual ao de não fumantes


Não existe quantidade segura de cigarros, quem fuma está sujeito a todos esses riscos, seja 1 cigarro ou 3 maços por dia.

Alguns trabalhos tentaram avaliar o benefício da redução da carga tabágica em até 50% como alternativa para aqueles que tem dificuldade em largar o fumo.

Nenhum conseguiu até hoje mostrar vantagens, a mortalidade permanece a mesma.

Os benefícios só ocorrem para quem abandona de vez o vício.

As leis anti-tabagismo, cada vez mais restritivas em todo mundo, não é uma questão de não fumantes incomodados com o cheiro da fumaça dos fumantes.

É uma questão de saúde pessoal e pública.

O Brasil gasta perto de meio bilhão de reais no tratamento das doenças relacionadas ao fumo.

No EUA trabalhos mostram que a cada dólar investido em programas de prevenção ao tabaco, poupa-se 50 dólares do sistema de saúde.

ACOMPANHE IMEGENS DE FUMANTES:










ANTES DE POR UM CICGARRO NA BOCA, PARE E PENSE NAS CONSEQUENCIAS QUE ESTE ATO MOMENTÂNEA TERÁ NA SUA VIDA.
ALIÁS, A VIDA É TÃO MARAVILHOSA SEM ESSE MAL..


Prof. JAIR ECKER.

EFEITOS DOS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES




Os esteróides anabolizantes são um grupo de hormônios ligados aos androgênios, os hormônios masculinos. São usados para melhorar a performance atlética e estimular o ganho de massa muscular.O principal androgênio é a testosterona. Hoje em dia os anabolizantes mais usados são androgênios sintéticos como a nandrolona (Deca Durabolin) e Stanabol (Winstrol), ou seus precursores, como a androstenediona (Andro) e a dehidroepiandrosterona (DHEA).Os hormônios masculinos são produzidos nos testículos e na supra-renal.Bom, os efeitos dos esteróides todo mundo já conhece e podem ser vistos na foto acima. Vamos então aos efeitos colaterais mais comuns.- TestículosDiminuem a função dos testículos levando a supressão da produção de testosterona natural, diminuindo a produção de espermatozóides e causando sua atrofia.- GinecomastiaÉ o termo usado para o aparecimento de mamas nos homens. Normalmente a testosterona é convertida em parte para o hormônio feminino estradiol. Quando se toma grandes quantidades de testosterona, grandes quantidades viram estradiol e estimulam o desenvolvimento de mamas- HepatiteAlguns androgênios são tóxicos ao fígado, podendo levar a hepatite e falência hepática- CoraçãoExiste uma maior risco de morte súbita em usuários de anabolizantes- PeleAlém de acelerar o processo de calvície, pode produzir acne severa. Na foto abaixo o usuário desenvolveu uma acne tão extensa que quase morreu de sepse ( infecção generalizada). As cicatrizes ficarão para sempre.

- Outros:

Os esteróides também são associados a insuficiência renal, câncer de próstata, aumento do colesterol, alteração da voz, comportamentos agressivos e distúrbios psiquiátricos.

-Adolescentes:

Os anabolizantes interrompem o crescimento e aceleram a puberdade se tomados quando muito jovem.

- Mulheres:

Talvez os efeitos mais drásticos ocorram no sexo feminino. As mulheres passam desenvolver características masculinas como voz grossa, alargamento da mandíbula, aumento do clitóris, calvície, crescimento de pelos na face e cessação da menstruação.



RESSACA E POR QUE FICAMOS BÊBADOS ?


RESSACA E POR QUE FICAMOS BÊBADOS ?

Entenda porque o álcool nos intoxica e causa ressacaVou escrever sobre dois assuntos distintos, mas que estão interligados pelo fato de falarem sobre álcool e seu processo de metabolização pelo corpo.Nesta primeira parte vou descrever como o álcool (etanol) é metabolizado e porque ocorrem a ressaca e a intoxicação alcoólica.Na segunda parte vou mostrar porque a associação do álcool com remédios pode ser perigosa e quais são os medicamentos que não podem ser tomados com álcool.
POR QUE FICAMOS BÊBADOS?
Para entender como o corpo lida com o álcool, é preciso primeiro saber como qualquer substância ingerida é metabolizada.Quando uma substância é ingerida, ela é absorvida pelo trato gastrointestinal, cai na circulação sanguínea e obrigatoriamente passa primeiro pelo fígado. Lá sofre ação das enzimas hepáticas que iniciam o processo de metabolização. Após essa transformação, surgem novas substâncias que são chamadas de metabólitos. Esses metabólitos podem ser ativos ou inativos.Alguns remédios como o Enalapril, por exemplo, são substâncias inativas, que só passam a exercer efeitos anti-hipertensivos após sua metabolização. O enalapril é inerte mas o seu metabólito é ativo. O processo inverso ocorre com algumas substâncias tóxicas que após metabolização pelo fígado dão origem a metabólitos inativos.Após esse processo no fígado, os metabólitos seguem para o resto do corpo. Os ativos vão exercer seus efeitos nos mais variados locais e permanecem na circulação até serem excretados ou novamente metabolizados em substâncias inertes. O tempo que uma substância permanece ativa no corpo é que determina de quanta em quantas horas devemos tomar um determinado medicamento.A intensidade e o efeito de qualquer substância ingerida depende do tipo de metabólito que é formado após essa primeira passagem no fígado. É importante salientar que na primeira passagem apenas parte dessas substâncias são metabolizadas (algumas mais, outras menos). A outra parte segue para circulação e só será processada quando retornar ao fígado. Dependendo da substância e da quantidade ingerida, são necessárias várias passagens até sua completa metabolização.O álcool (etanol) é uma substância tóxica e passa por esse mesmo processo. O Álcool é primeiramente metabolizado em acetaldeído (uma substância ainda mais tóxica) e depois novamente metabolizado em ácido acético (vinagre) que é um metabólito não tóxico. Por fim é transformado em água e gás carbônico (CO2).Nem todo o álcool ingerido consegue ser processado na primeira passagem. O corpo só consegue metabolizar o equivalente a 1 taça de vinho ou 300 ml de cerveja por hora. Portanto, se tomarmos o equivalente a 5 taças de vinho, o corpo demora em média 5 horas para eliminar todo esse volume. Esse tempo é variável de pessoa para pessoa, sendo em geral, mais lento em mulheres e idosos.A absorção de álcool pelo trato intestinal é muito mais rápida do que a capacidade do fígado de metabolizá-lo. O resultado é final é que teremos ao mesmo tempo na circulação sanguínea concentrações diferentes de etanol, acetaldeído e ácido acético.Quando estamos de estômago cheio, a absorção de etanol fica mais lenta, dando mais tempo ao fígado para metabolizar o álcool que chega. Por isso, a intoxicação por etanol é mais intensa quando bebemos em jejum. Bebidas alcoólicas gasosas também são absorvidas mais lentamente.Após bebermos álcool, o resultado é o seguinte: 92% do etanol ingerido é metabolizado no fígado, 3% é eliminado na urina, 5% é eliminado pelos pulmões na respiração (daí o teste do bafômetro) e menos de 1% na pele através do suor.O álcool age em todo organismo, mas os seus efeitos mais visíveis são no cérebro, principalmente na intoxicação aguda. É sempre bom lembrar que o álcool e o seu primeiro metabólito, o acetaldeído são tóxicos, e quando o organismo é exposto frequentemente a eles, vários órgãos sofrem lesão.
Em pequenas quantidades, o álcool é estimulante levando a euforia e maior interação social. Pequenas doses já afetam a coordenação motora e capacidade de concentração. A capacidade de julgamento fica alterada e surgem os comentários e as ações impróprias. Doses maiores de álcool na circulação levam a depressão do sistema nervoso, surgindo progressivamente conforme a concentração sanguínea se eleva: letargia, sonolência, redução do nível de consciência, coma e morte.
RESSACA:
Ressaca parece ocorrer por 3 motivos:
1.) Intoxicação pelo acetaldeído,
2.) queda da glicose sanguínea(hipoglicemia)
3.) desidratação.
1.) O acetaldeído chega a ser até 30x mais tóxico do que o etanol. Em casos de consumo de grandes quantidades de álcool, pode haver presença deste na circulação ainda por várias horas após a bebedeira. O acetaldeído é carcinogênico e leva a lesão do fígado à longo prazo.
2.) O processo de metabolização do etanol envolve vias enzimáticas do fígado que também participam da geração de glicose, principalmente em períodos de jejum. Como essa enzimas estão ocupadas metabolizando o etanol, temos uma queda no nível de glicose para o cérebro e outras regiões do organismo. Daí surgem os sintomas de fraqueza e mal estar.
3.) Uma das ações do etanol no cérebro e inativar um hormônio chamado de ADH (hormônio antidiurético em inglês). Esse hormônio é o responsável pela reabsorção de toda água filtrada pelo rim. O ADH é um dos mecanismos de controle da quantidade de água corporal. Quando este é inibido, toda água que passa pelo rim é eliminada na urina. Por isso, alguns minutos após o ingestão de álcool, começamos a urinar o tempo o todo. Já reparou como é clara a urina após consumo de bebidas alcoólicas? Isso ocorre porque neste momento sua urina é basicamente só água. Esse efeito diurético leva a desidratação, que causa os sintomas de boca seca, sede, dor de cabeça, irritação e câimbras.Não existe remédio que cure ressaca, nem que acelere o metabolismo do etanol. De nada adianta banho frio, café, chá, produtos com cheiro forte ou qualquer outra medicação caseira. O importante é hidratação, glicose e repouso.

segunda-feira, 9 de março de 2009

10 DICAS PARA SER APROVADA EM PROVAS E CONCURSOS

10 DICAS PARA SER APROVADA EM PROVAS E CONCURSOS
1- Focar ativamente a atenção no conteúdo que você quer aprender é a dica. Assim, todas as informações importantes passam da sua memória de curto prazo para a de longo prazo. Procure locais sem agentes distratores.
2- As pesquisas mostram que o estudo através de algumas sessões te proporciona o tempo necessário que você vai precisar para processar adequadamente a informação. Alunos que estudam com regularidade a matéria, se lembram muito melhor dela o que os que estudam tudo em verdadeiras maratonas , em um só dia.
3- Os pesquisadores mostram que a informação é organizada em departamentos (clusters). Tente agrupar conceitos e termos similares e conteúdos que tenham relação entre si. Listar seus títulos também ajuda.
4- Irão te ajudar a lembrar informações ou segmentos específicos. Você pode associar um termo a ser lembrado com um item que você tenha familiaridade. Rima, música, anedota, imagem e novidades são algumas estratégias mnemônicas usadas com sucesso.
5- Para fixar a memória, você precisa decodificar o conteúdo do estudo dentro da sua memória de longo prazo. Os ensaios elaborados são a melhor maneira de você fazer isso. Assim: você lê a definição do termo-chave, estuda a definição do termo e depois leia uma descrição mais detalhada do significado do termo-chave. Após repetir esse processo algumas vezes, a sua memória vai ficar tinindo ...
6- Quando você estiver estudando conteúdos não familiares, tire um tempo para pensar sobre como essa informação está relacionada a assuntos que você já conhece e sabe. Estabelecendo relações entre novas idéias e memórias previamente existentes, você pode aumentar dramaticamente a probabilidade de se lembrar de conteúdos recentemente estocados.
7- Preste atenção a fotos, esquemas, tabelas e gráficos no texto que você está estudando. Você pode criar as suas próprias visualizações mentais. Desenhe tabelas ou figuras nas margens de suas anotações e use canetas marca-textos de cores diferentes. Cada cor para um determinado conteúdo.
8- Ler textos em voz alta aumenta significativamente a memória para aquele conteúdo. Psicólogos e educadores afirmam que ter alunos realmente gera o ensinamento de novos conceitos a outras pessoas e aumenta o entendimento e a memória. Pratique com amigos ou colegas de estudo.
9- Você já reparou como as vezes é bem mais fácil lembrar de informações que estão no início ou no final de um capítulo? Pesquisadores descobriram que a posição da informação pode fazer a diferença na memorização. É o que se chama de Efeito de posição em série. Enquanto se lembrar de conteúdos que estão no meio de um texto pode ser mais difícil, você pode superar esse problema através de ensaiar ou reestruturar essa parte mais difícil, fazendo com que ela se torne mais fácil de ser lembrada. Sempre que você se deparar com partes difíceis, devote um tempo extra para memorizar esse conteúdo.
10- Outra grande estratégia para alavancar a sua memória é mudar a sua rotina de estudo ocasionalmente. Mude o lugar de estudo, o período do dia, tente usar alguns minutos de cada manhã para fazer uma revisão da matéria que você estudou no dia anterior. Acrescentando uma novidade à sua sessão de estudo, você incrementa a eficácia de seu empenho de modo significativo, bem como a sua memória de longo prazo.
Torne-se um vencedor de seus próprios propósitos!